quarta-feira, 30 de abril de 2014

NONA EDIÇÃO DO CAPOEIRA NO CAC!

É hora, é hora! Dando continuidade as ações do Capoeira no Cac, e iniciando o segundo ano do projeto, temos o prazer de anunciar que nosso próximo convidado será Joab, Jó, Jundiá, responsável pelo Grupo Pernamocambo Malungo Angola!

Quando:  7 de maio
Roda no Hall do CAC: 13hs
"Jogo aberto": práticas e vivências - sala de dança (14hs:30min às 16hs:30min) 

Inscrições aqui!
Observação: Pedimos gentilmente para que já participou da edições anteriores para que se inscreva novamente, mês a mês, para auxiliar no controle interno do evento.
O evento é gratuito e aberto a todos!
 

Coordenação Geral: Profa. Gabriela Santana
Realização: "dançá mais eu"
Equipe organizadora: Ana Lira, Bruna Mascaro, Carolina Montenegro, Gabrielle Conde, Marcella Aragão e Thaynã Mota.
Grupo de Pesquisa: Arte, Educação e Diversidade Cultural - UFPE.
 

Notas sobre o Ciclo de Palestras

por Gabriela Santana

Passado quinze dias do Ciclo de Palestras da Capoeira, reverbera em mim, os resultados dessa ação. Ação que demarcou a necessidade de capoeiristas e inscritos na ação, de modo mais amplo, discutirem suas dúvidas e seus posicionamentos diante os debates traçados ao longo dos quatro dias de evento.

Observando o teor das discussões e práticas que ali se deram, asseguro dizer que mesmo com temas distintos, a necessidade de ser pensar a capoeira nos diversos espaços conquistados por ela, do meio artístico até o meio acadêmico, ficou evidente e pulsante.         
Estudar e praticar a capoeira entre capoeiras, artistas, acadêmico(as), e muitas vezes entre pessoas que desenvolvem essas diferentes “funções”, evidenciou ainda mais a importância de conversar, conversar e conversar sobre o que pensamos; promovendo possibilidades de escuta, diálogos e entendimentos  sobre  modos diferenciados de ver, sentir e desenvolver  a capoeira.

No exercício de compreender formas tão diferentes de falar e de se posicionar, fizemos o exercício da ginga, da negaça e da brincadeira, procurando entender o outro e respeitá-lo na diferença, sem abrir mão do que constitui cada um na capoeiragem.  Assim, acredito que a capoeira como expressão e prática cultural se fortalece, denunciando a necessidade de reflexão sobre ela, seja na universidade ou nos diferentes espaços em que ela é vivenciada.

Problemas e preocupações da capoeira foram apontados e com isto, acredito que progredimos na consciência no que diz respeito à existência de obstáculos e dos caminhos tomados por cada um, em suas respectivas trajetórias com a capoeira.

Conhecemos um pouco mais sobre os posicionamentos do que ali ousaram se colocar e jogar capoeira e, em meio a tanto movimento, a comunidade acadêmica - professores, alunos, técnicos e gestores - da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vão esbarrando, conhecendo e dialogando cada vez mais com este universo.     

Com isso, dilatamos espaços e redimensionamos ações dentro e fora da Universidade, compartilhando e pensando sobre o desenvolvimento da capoeira Pernambucana, movimento que contribui expressivamente para nossa história cultural e política.


                                       

                    
Primeiro dia - 14 de abril 
                             Fotos por Adolfo Songteria                              

































Segundo dia - 15 de abril



 







Terceiro dia - 16 de abril








Quarto dia - 17 de abril